segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Chupetas

     Resolvi falar de chupeta. Acho que dentro da experiência que a chupeta pode e foi criada para trazer obtivemos sucesso pleno. Quando grávida, montando o enxoval, já tinha 2 chupetas. Uma delas eu fui seduzida, era linda, uma bola de basquete! Junto com as 2 chupetas comprei 2 cordinhas para prende-las as roupas e um porta chupeta.
     O Pedro nasceu, e como já contei aqui durante minha amamentação meu peito empedrou e eu dei a chupeta para ajudar a acalmar enquanto eu desempedrava. Sendo assim o Pedro começou a usar a chupeta tinha 3 ou 4 dias de vida. Lembro de colocar ele para dormir e tirar a chupeta com medo dele não acordar para mamar. Besteira, ele sabia chorar quando queria mamar, não era besta...
     Aos poucos fomos usando a chupeta muito. Meu marido, como não tinha peito, dava muito mais que eu. ela foi nossa fiel companheira na fase das cólicas, na ajuda dele socializar com os familiares, na hora das vacinas, enfim, como costuma ser. Mas tenho HORROR, assim, gritando mesmo, de criança grande com chupeta. Meu tio é otorrino e minha tia fono, do outro lado meu marido é psicólogo, sabemos, por médicos especialistas, que existe a necessidade de sucção, assim que o bebe consegue mamar, e que conforme ele ai crescendo essa necessidade vai sumindo. Ou seja, até cerca de 1 ano, existe a necessidade de sucção, depois a chupeta vira um objeto transicional, ou seja, faz o papel da segurança na ausência, principalmente, da mãe. A partir do momento que o bebe/criança cria esse laço afetivo a chupeta, tirá-la de fato vira algo doido e desafiador, para ambos os lados.
     Eu tinha pavor de pensar nele grande com a chupeta. Meu marido chupou por 7 anos, SETE! Eu chupei até 2 anos e pouco, se não estou enganada, e me lembro até hoje, com perfeição, do dia que joguei ela no lixo. Conversando com meus tios, eles explicaram que o segredo era NÃO CRIAR ROTINA com ela, sabe aquela história de "só antes de dormir", por exemplo, inclui esse ritual na rotina, que fica mais difícil de tirar. Comecei a me policiar e ao meu marido também. Eliminei o cordãozinho, que deixava a chupeta direto ao alcance do Pedro, podendo até ele pegar quando quisesse.
     A partir de seguir essas dicas e ir desmembrando ela da rotina dele, sabia que tinha que tirar, a necessidade de sucção praticamente não existia mais, ele ia fazer 1 ano e se apegar psicologicamente a chupeta. Um belo dia me deu 5 minutos e resolvi que era a hora. Tirei a chupeta. Ele ficou ótimo. Dormiu tranquilo, sem stress. O segundo dia deu um pouco de trabalho na soneca da tarde, mas tranquilo. E pronto, sem noites de choro, sem negociações, sem sofrimento acabamos com esse capítulo, antes de 1 ano.
     Me senti 500 quilos mais leve!

      Pra gente foi uma experiência ótima, sem traumas. Quero ter outro filho, e nesse eu quero não dar a chupeta, mas ela será bem vinda se precisar. Quero lembrar que sou mãe 24 horas, então ele não tinha motivos para sofrer minha ausência, isso com certeza ajudou.

     Minha dica é tirar antes de 1 ano, se você for dar. Se passar disso, 2 anos eles já entendem bem, possivelmente vai dar um trabalhão, mas lembre que a culpada é você, então sair um pouco da zona de conforto é necessário. Serão alguns dias de choro e pedidos, e depois terá acabado. Tem várias técnicas para tirar, a minha mãe me fez jogar no lixo e dar tchau, afinal estava grande. A Supernanny pega uma cesta e deixa na porta para a fada das chupetas levar para os bebes e no lugar deixa um objeto transicional, como por exemplo uma naninha. Força mães, lembre que é para o bem dos pequenos. Chupar chupeta tem limites, vamos respeitar e usar com responsabilidade!'

Com 9 meses no batizado

Na festa de 1 ano, sem chupeta e feliz!

Com quase 2 meses. Olha que enorme ficava a chupeta! 


See you later! ;) 

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